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Coesão e diversificação: os descendentes da nobreza na França, no final do século XX<A NAME="top1"></A>

Como analisar um antigo grupo, o dos descendentes da nobreza, inventado e reinventado diversas vezes no curso de sua história, suprimido da Constituição e a seguir reabilitado de modo mais ou menos visível, e que, na França, bem como em outros países, não cessa de se desagregar? Como pensar a extrema diversidade e a unidade relativa desse conjunto, das quais é preciso também indagar se são ou não fictícias? Mais, talvez, que os recursos simbólicos comuns, o que contribui para a manutenção de uma forma de coesão é a densidade das relações e das trocas de toda sorte entre eles. Mas essa coesão tende a tornar-se cada vez mais difícil. No atual estado da pesquisa, parece que os descendentes da nobreza não podem ser analisados como um corpo nem como um grupo relativo ainda que essas interpretações mereçam atenção , e sim como um espaço, sob condição de que se examine a dinâmica e os processos que o atravessam.

Nobreza; França; Espaço Social


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