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Semelhança e verossimilhança: horizontes da narrativa etnográfica

Este ensaio se desenvolve a partir da noção de que uma condição indispensável para a comunicação é que o emissor e o receptor, por um lado, aceitem que são semelhantes e, por outro, partilhem de um contexto de semelhança. Esta semelhança estabelece os parâmetros de avaliação da mensagem. Assim, a semelhança é condição da verossimilhança. Estas considerações, inspiradas em uma leitura da obra de Donald Davidson, são usadas neste texto para abordar algumas das implicações culturais do fenômeno da tradução (visto à luz do conceito quiniano de "indeterminação"), assim como da prática etnográfica. Como exemplo, recorre-se à proto-etnografia quinhentista de Duarte Barbosa - tornada famosa pela sua descrição dos Nayar.

Narrativa; Etnografia; Davidson; Tradução


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