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A reinvenção do eu através do discurso: narrativa, estigma e anonimato nas Famílias Anônimas

Tendo como objeto empírico a associação Famílias Anônimas, neste ensaio procuro analisar três aspectos distintos relacionados entre si pela abordagem terapêutica preconizada por estes grupos: a) o uso da narrativa oral e a troca de experiências comuns como forma de aquisição de novos significados e novas formas de atuação em relação ao problema que leva os membros a procurarem tal associação; b) o conflito entre o discurso e a prática, considerando sobretudo a dicotomia "Eu, membro de Famílias Anônimas" e "Eu, pai/ mãe de um toxicodependente"; e c) o recurso ao anonimato como elemento que permite a gestão do estigma e da informação pessoal que cada membro dá de si próprio.

Anonimato; Narrativa; Estigma; Famílias Anônimas


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