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Por uma antropologia benjaminiana: repensando paradigmas do teatro dramático

Este ensaio se apresenta como um canteiro de obras benjaminiano. A justaposição de figuras aparentemente distantes em relações bruscas e surpreendentes talvez provoque estranhamento. Mas as afinidades são reveladoras. Nos remoinhos dos estudos de Michael Taussig, busco uma composição teórica em contraponto: de um lado, Victor Turner e Clifford Geertz, cujos escritos nos levam a pensar possivelmente numa espécie de paradigma do teatro dramático na antropologia e, de outro, duas figuras às margens da antropologia e do teatro dramático - Walter Benjamin e Bertolt Brecht. A força gravitacional do ensaio encontra-se nessas margens, especialmente na obra fragmentada de Benjamin. Trata-se de um ensaio por uma antropologia benjaminiana, que se organiza em torno de três alegorias: 1. espelho mágico; 2. estilhaçamento; e 3. lampejos. O percurso não deixa de sugerir a forma de um rito de passagem insólito: a passagem para uma condição de passagem.

Walter Benjamin; Bertolt Brecht; Victor Turner; Clifford Geertz


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