Analisar o uso, a atribuição de sentido, as interpretações e a incorporação da escrita pelos ameríndios é o objetivo deste artigo. Mediante a análise do caso etnográfico wayãpi (Brasil e Guiana Francesa), e de sua comparação com outros exemplos pertinentes, procuramos demonstrar, por meio de uma aproximação entre a escrita e as práticas gráficas/estéticas, que à escrita é atribuído, além de funções políticas e simbólicas, poder divinatório ou xamânico de amplo alcance comunicativo.
Práticas gráficas; Escrita; Estética; Ameríndios Wayãpi; Xamanismo