O texto discorre sobre contextos de relação entre agentes policiais e mulheres que reclamam para si o estatuto de vítimas de violência doméstica em Portugal. O artigo propõe uma leitura do Direito e de direitos à luz de teorias da intersubjectividade humana. Seguindo este caminho interpretativo, sobressai a construção social de uma gramática de impotências e reprivatizações da dor que, com variações significativas, atravessam os encontros.
Policiamento; Violência Doméstica; Direitos; Impotência; Intersubjetividade; Socialidade