As almas das plantas cultivadas pelos Jarawara saem de seus corpos quando pequenas e são criadas em aldeias no nemê, "camada superior", mas seriam filhas das pessoas que as cultivaram. O artigo propõe pensar o parentesco jarawara a partir das relações entre humanos e plantas em diálogo com as ideias de "pais de criação" e casamento. O fio condutor é o conceito namosá, uma forma de embelezar, consertar, transformar, rejuvenescer as relações e o cotidiano, ou uma estética do viver que se entrelaça com cuidado e sedução.
Crianças; Plantas; Casamento; Parentesco; Jarawara