Resumo
O artigo aborda um movimento inovador da pintura liderado por artistas indígenas, nascidos e escolarizados na Amazônia, que migraram para Lima, a capital do Peru, onde se destacaram por suas obras. O estudo centra-se em dois pintores eminentes deste cenário, Roldán Pinedo e Enrique Casanto, analisando as conexões entre suas pinturas e os entornos sociocosmológicos nos quais se inserem. O texto ressalta o alcance político de suas propostas plásticas e argumenta que os artistas amazônicos introduzem novos modos de conceber as imagens e as relações com as plantas que desafiam as percepções da floresta e dos povos indígenas impostas pela cidade.
Palavras-chave:
Arte indígena; Amazônia peruana; Roldán Pinedo; Enrique Casanto; Pintura amazônica