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O vírus Influenza H1N1 e os trabalhadores da suinocultura: uma revisão

H1N1 Influenza virus and workers in swine farms: an overview

Considerando-se o grande impacto midiático e populacional da recente epidemia pelo vírus Influenza H1N1, em função do seu risco potencial de alta letalidade, decidimos realizar esta revisão, de forma a melhor compreender as relações entre a exposição aos suínos e a possível contaminação laboral. A influenza, também conhecida como gripe, é uma doença viral adquirida através do contato humano com animais domesticados. Os suínos são importantes hospedeiros do vírus Influenza H1N1 (swine-like Influenza A) e susceptíveis às infecções por vírus Influenza de origem aviária e humana. Os suínos possuem importante papel na transmissão viral entre espécies e na epidemiologia da influenza humana. A epidemia por Influenza A H1N1/2009 representou um grande desafio para as autoridades públicas e setores privados da saúde, no que se refere às medidas de planejamento e execução de ações de prevenção e tratamento. Estima-se que 89 milhões de pessoas tenham sido contaminadas por este vírus, com até 403 mil casos de hospitalização e 18.300 óbitos até abril de 2010. Embora estejamos em período pós-pandemia, acredita-se que o vírus H1N1 tenha atualmente um comportamento semelhante ao vírus de gripe sazonal, causando focos infecciosos localizados e com níveis ainda significativos de transmissão. Destaca-se a preocupação com a saúde dos trabalhadores diretamente ligados à suinocultura, já que essa atividade produtiva apresenta uma situação de risco aos trabalhadores envolvidos e também à comunidade.

influenza H1N1; suinocultura; risco ocupacional


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