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Reações cutâneas graves adversas a drogas: aspectos relevantes ao diagnóstico e ao tratamento - Parte II

As reações cutâneas graves adversas à droga são as que geralmente necessitam de internação hospitalar, por vezes em unidade de terapia intensiva ou de queimados, com observação minuciosa dos sinais vitais e da função de órgãos internos. O objetivo é descrever estas reações facilitando o seu reconhecimento e tratamento. Fazem parte deste grupo a Síndrome de Hipersensibilidade à Droga (SHD), a Pustulose Exantemática Generalizada Aguda (PEGA), a Necrose Cutânea induzida por Anticoagulante, as Vasculites de Pequenos Vasos (VPV), a Vasculite de Hipersensibilidade ao Propiltiouracil (VHP) e as Reações tipo Doença do Soro (RDS). A SHD tem-se tornado de elevada relevância clínica devido ao uso amplo dos anticonvulsivantes aromáticos e da dapsona, utilizada no tratamento de doenças como a acne e a hanseníase. A PEGA é determinada principalmente pelos derivados beta-lactâmicos e tem como principal diagnóstico diferencial a psoríase pustulosa generalizada. As VPV tegumentares podem refletir uma doença multissistêmica subjacente, com danos graves em órgãos nobres, como os rins, pulmões e sistema hematológico, com morbidade elevada e possível letalidade. Abordamos as características clínicas e o tratamento destas reações adversas à droga.

doença do soro; exantema; hepatite crônica induzida por droga; hipersensibilidade a drogas; preparações farmacêuticas; vasculite


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