Acessibilidade / Reportar erro

Dermatite de contato em idosos

Contact dermatitis in elderly patients

FUNDAMENTOS: A dermatite alérgica de contato é freqüente, com variações de acordo com o grupo estudado. OBJETIVOS: Verificar a freqüência da dermatite alérgica de contato em idosos; demonstrar os principais sensibilizantes nesse grupo; comparar os resultados dos testes epicutâneos com um grupo de adultos atendidos no mesmo período. PACIENTES: Durante o período 1998-2003, entre os pacientes submetidos aos testes de contato na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo, selecionaram-se idosos (>65 anos) e adultos (20-65 anos). RESULTADOS: Foram avaliados 80 (9%) idosos e 581 (63%) adultos. Entre os idosos, 70 tiveram testes positivos, e 10, negativos. Nos adultos, 436 apresentaram testes positivos, e 145, negativos. A diferença entre os grupos em relação ao número de testes positivos e negativos foi estatisticamente significante (p= 0,02). Demonstrou-se maior freqüência de sensibilização nos idosos às seguintes substâncias - sulfato de níquel (p=0,001), perfume-mix (p=0,004), neomicina (p=0,0008), nitrofurazona (p=0,02), prometazina (p=0,03) e benzocaína (p=0,007). CONCLUSÕES: A dermatite alérgica de contato nos idosos é comum como em outras faixas etárias. As substâncias relacionadas aos medicamentos tópicos são importantes agentes etiológicos da dermatite alérgica de contato nesse grupo.

Adulto; Dermatite de contato; Idoso; Testes do emplastro


Sociedade Brasileira de Dermatologia Av. Rio Branco, 39 18. and., 20090-003 Rio de Janeiro RJ, Tel./Fax: +55 21 2253-6747 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revista@sbd.org.br