O ensino de Desenho nas escolas brasileiras, nesses últimos anos, raras vezes tem ido além da memorização de seqüências ou algoritmos para solucionar problemas geométricos. Assim, suprimida sua função cultural, o Desenho acabou alijado da escola elementar e média. Contudo pesquisas sobre o funcionamento do cérebro permitem avaliar a importância da expressão gráfica para a formação integral da pessoa. Isto permite concluir que a volta do Desenho à escola deve ser feita em um novo padrão, capaz de estimular as capacidades mentais, utilizando a habilidade manual, a sensibilidade artística e a expressão gráfica para desenvolver a inteligência intuitiva, sem esquecer o lado racional, lógico e seqüencial do cérebro. Esse trabalho mostra alguns exercícios para chegar a esse objetivo, como um primeiro passo para mudar o sistema educacional dentro de um esforço integrado por Psicologia, Pedagogia, Neurociências e professores de Desenho.
Desenho; Inteligência Intuitiva; Capacidades Mentais; Cérebro; Neurociências