Esse trabalho discute os movimentos em encostas de Ouro Preto, a partir de um exemplo envolvendo um escorregamento em talude no Morro do Curral, localizado na Vila São José. Alerta-se acerca dos riscos de movimentos devido à inadequada ocupação urbana na base da encosta, enfatizando o problema da ação antrópica e suas conseqüências na reincidência de movimentos. A ação do intemperismo químico no comportamento do material rochoso é discutida. Um levantamento preciso do escorregamento em campo é apresentado, mostrando a geometria da superfície de ruptura. O levantamento de campo permitiu a exata reconstituição da superfície de ruptura.
Escorregamentos; expansão urbana; Morro do Curral