Esse trabalho estuda a resistência à corrosão do aço inoxidável martensítico fundido em meio marinho sintético saturado com CO2 e também faz uma comparação com solução aerada. A liga foi usada na condição temperada e revenida. A corrosão foi avaliada usando a técnica de polarização potenciodinâmica cíclica. As medidas de polarização foram obtidas em meio marinho sintético com concentrações de cloreto de 20000ppm e 80000ppm na temperatura ambiente. As curvas de polarização cíclica obtidas mostram uma região de passivação definida para as condições adotadas para o ensaio, sendo possível para a identificação dos parâmetros eletroquímicos, o potencial de pite, o potencial de proteção e a susceptibilidade ao pite. Em solução saturada com CO2 e concentração de cloreto de 20000ppm, o potencial de proteção aumentou e a susceptibilidade ao pite diminuiu, em comparação com a solução aerada. Em contraste, os potenciais de pite e de proteção decresceram em solução saturada com CO2 e concentração de cloreto de 80000ppm, indicando que a resistência ao pite é influenciada por um sinergismo entre a concentração de cloreto e a solução saturada com CO2.
corrosão por pite; cloreto; aço inoxidável martensítico