Estudos recentes relatam as características clínicas e epidemiológicas das espondiloartrites nas populações de diversos países ibero-americanos. O objetivo deste trabalho foi comparar os dados obtidos em um estudo epidemiológico brasileiro com os dados encontrados em diversos países ibero-americanos, que utilizaram um mesmo protocolo de investigação. A casuística brasileira apresentou maior frequência de pacientes com diagnóstico de espondilite anquilosante (72,3% brasileiros vs. 57,7% ibero-americanos), estando associada ao sexo masculino (73,6% vs. 66,0%) e ao antígeno de histocompatibilidade HLA-B27 positivo (65,9% vs. 51,8%). Com relação ao tratamento, os pacientes brasileiros fizeram mais uso de anti-inflamatório não hormonal (AINH) (77,0% vs. 71,2%) e menor uso de esteroides (7,5% vs. 18,5%).
Brasil; espondiloartropatias; epidemiologia