Dois grupos (G1 e G2) de três crianças, entre oito e doze anos, repetentes, participaram do estudo. Ambos foram submetidos à aplicação do WISC e do IAR no início e final do estudo. O G1 foi submetido a um treino de discriminações condicionais, com palavras faladas como modelos e palavras impressas como comparação. Todas as crianças do G1 aprenderam a ler, com aumento maior de QI do que as crianças do G2. Nos testes apresentaram porcentagem elevada de leitura das palavras ensinadas e de generalização. No IAR, tanto os sujeitos do G1 quanto do G2 apresentaram mudanças nas habilidades medidas pelo teste, em especial, lateralidade, análise-síntese e coordenação motora, com maior porcentagem de itens alterados para os sujeitos do G1. Os resultados indicam a existência de uma relação entre a emergência de leitura generalizada e aumento de QI.
Discriminação condicional; fracasso escolar; equivalência de estímulos