Relatam-se casos clínicos de dois rapazes, que buscaram psicoterapia a partir de demandas afetivas e amorosas. Enfatizam-se a análise de seus modelos de apego e a queixa de depressão em relação a suas experiências homoafetivas. Partiu-se das suposições de que: (1) os modelos comportamentais de apego com os pais repetir-se-iam com os parceiros; e (2) o nível de segurança das relações amorosas mediaria inversamente o nível da depressão. Articularam-se dados da mensuração dos níveis de depressão pelo Inventário de Depressão Beck (BDI) e da Attachment Security and Secondary Strategies Interview (ASSSI). Os resultados indicaram que os modelos de apego aos pais parecem ter influenciado as representações de apego e experiências amorosas, que pareceram mediar os níveis da depressão.
apego; separação; relações amorosas; depressão; homossexualidade