Este trabalho visa explorar a idéia de que o Acompanhamento Terapêutico serve como paradigma de manejo na clínica das psicoses em instituições de saúde mental. Com base em experiência como psicóloga, psicanalista e acompanhante terapêutica em um desses serviços, o CAPS-Itapeva, faço uma reflexão sobre como essa clínica do acompanhamento é necessária no cotidiano institucional, permeando todos os espaços de tratamento. A partir da idéia de referência, segundo a qual cabe a um profissional qualquer do serviço acompanhar o percurso de determinado paciente ali, servindo de intermediário entre ele e as atividades, tanto quanto entre ele e o fora da instituição, busco problematizar os pontos em que a clínica do AT se aproxima dessa clínica institucional das psicoses.
clínica das psicoses; instituição de saúde mental; caps; acompanhamento terapêutico; manejo clínico