Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de investigar a percepção monocular da profundidade ou relevo da máscara côncava por 29 indivíduos saudáveis, sete indivíduos com esquizofrenia sob uso de antipsicótico por um período inferior ou igual a quatro semanas e 29 sob uso de antipsicótico por um período superior a quatro semanas. Os três grupos classificaram o reverso de uma máscara policromada em duas situações de iluminação, por cima e por baixo. Os resultados indicaram que a maioria dos indivíduos com esquizofrenia inverteu a profundidade da máscara côncava na condição de observação monocular e perceberam-na como convexa, sendo, portanto, suscetíveis à ilusão da máscara côncava. Os indivíduos com esquizofrenia sob uso de medicação antipsicótica pelo período superior a quatro semanas estimaram a convexidade da máscara côncava iluminada por cima em menor comprimento comparados aos indivíduos saudáveis.
máscara côncava; esquizofrenia; percepção visual