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Estresse, ansiedade, depressão e coping materno na anomalia congênita1 1 Este trabalho é fruto de parte da dissertação de mestrado da primeira autora, orientado pela segunda autora. Mestrado financiado pela CAPES.

Maternal stress, anxiety, depression and coping in congenital anomaly

El estrés, la ansiedad, la depresión y el coping materno en anomalía congénita

Resumo

O nascimento de um filho com Anomalia Congênita (AC) poderá repercutir na organização familiar, comprometendo aspectos afetivos e a interação da nova díade. Este estudo identificou níveis de estresse, ansiedade e depressão, bem como estratégias de enfrentamento (EE) ou coping adotado por 25 mães de bebês com AC, internados em três UTIN da região; sendo aplicados inventários de estresse (ISSL), ansiedade (BAI) e depressão (BDI), além de entrevista para identificação das EE. A maioria (n = 12) estava na fase de resistência do estresse, com nível moderado de ansiedade (n = 8), e níveis leve (n = 7) e moderado (n = 7) de depressão. As mães relataram, nesse período, o uso de EE adaptativas positivas como Autoconfiança e Busca de Suporte, e de EE negativas como Delegação e Desamparo, estas associadas à depressão. Sugere-se a adoção de intervenções dirigidas a essa população a fim de reduzir o impacto gerado pela condição do bebê e sua hospitalização.

Palavras-chave:
estresse; ansiedade; depressão; coping; malformação congênita

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