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Artroplastia total de quadril em idosos: impacto na funcionalidade

OBJETIVOS: Comparar os parâmetros da marcha e o desempenho funcional de idosos com e sem artroplastia total de quadril (ATQ). MÉTODOS: Foram selecionados 23 idosos (72±6,5 anos) após média de 2,6±1,3 anos de ATQ e 23 idosos assintomáticos (70,1±5,9 anos), pareados por gênero, idade, índice de massa corpórea (IMC) e nível de atividade física. Utilizou-se o sistema GAITRite® em quatro situações distintas: velocidades habitual (VH), rápida (VR), lenta (VL) e tarefa dupla (TD). A capacidade funcional foi avaliada pelo Dynamic Gait Index (DGI) e Timed Up and Go (TUG). Na análise estatística, utilizaram-se os testes Shapiro-Wilk, t-Student para amostras independentes, Qui-quadrado, ANOVA com medidas repetidas e t-Student pareado. RESULTADOS: O grupo artroplastia (GA) apresentou piores resultados estatisticamente significantes no que se refere à velocidade de marcha (VM) (GA=1,18±0,13 e GC=1,39±0,09; p=0,012), índice de simetria (IS) do comprimento do passo (GA=3,60±1,01 e GC=1,12±0,59; p=0,000), IS do tempo do passo (GA=-2,65±0,92 e GC=0,99±0,74; p=0,000), IS da duração da fase de apoio (GA=-2,55 e GC=-1,04±0,50; p=0,005), IS da duração da subfase de apoio único (GA=-2,17±0,78 e GC=1,21±0,51; p=0,003), DGI (GA=20,04±1,91 e GC=21,69±1,45; p=0,001) e TUG (GA=14,67±1,94 e GC=10,08±1,49; p=0,001). CONCLUSÃO: Idosos com ATQ apresentaram alterações nos parâmetros da marcha, mesmo após 2,6±1,3 anos de cirurgia, e pior desempenho no teste TUG, indicando comprometimento funcional.

idoso; osteoartrite; quadril; artroplastia; marcha


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