Soyupek et al. (2010), Turquia. |
Identificar se a QV e o AC em crianças com PC diferem dos de crianças com DT; e investigar variáveis preditivas que podem afetar a QV e o AC das crianças. |
Transversal. 86 crianças, sendo: 40 com PC de todos os níveis de gravidade motora do GMFCS, com idade entre 9 e 18 anos, e 46 sem deficiência, de mesma idade e gênero de seus pares. |
Autoconceito. Piers-Harris Self-concept Scale de Piers e Harris (1969). |
Crianças com PC apresentaram AC mais negativo em comparação com as crianças sem PC. Menores escores do AC foram encontrados para crianças que frequentavam escola especial quando comparadas às que estudavam em escola regular. |
Dunn et al. (2009), Austrália. |
Investigar se há diferenças entre o AC de crianças com PC e a percepção de seus pais em relação as habilidades das crianças; e avaliar a força de associação entre as avaliações das crianças e de seus pais. |
Transversal. 30 crianças, sendo: 14 meninas e 16 meninos, entre 8 e 16 anos de idade, com hemiplegia ou diplegia espástica, níveis I ou II do GMFCS, e 30 pais. |
Autoconceito. SPPC; Parent Rating Scale de Harter (1985). |
Observaram diferenças entre pais e crianças nos domínios de competência atlética e aparência física. Não houve associação entre os escores do AC nos domínios do SPPC entre as avaliações das crianças e de seus pais. |
Ziebell et al. (2009), Austrália. |
Avaliar a relação entre o desempenho físico, a percepção de competência e o AC global em crianças com e sem diplegia espástica. |
Transversal. 16 crianças, sendo: 8 com diplegia espástica, níveis I, II ou III do GMFCS, 3 meninos e 5 meninas, com idade entre 7 e 11 anos, e 8 com desenvolvimento típico, de mesma idade e sexo que seus pares. |
Autoconceito. Versão modificada por Ziebell (2006) do SPPC de Harter (1985). |
Crianças com diplegia espástica podem apresentar AC global menos positivo do que as crianças com DT, uma vez que os escores foram menores em crianças com PC diplégica em dois domínios: na competência motora fina e no autoconceito global. |
Russo et al. (2008), Austrália. |
Comparar a autoestima, o AC e a QV em crianças com PC hemiplégica e seus pares com DT. |
Transversal. 172 crianças, sendo: 86 crianças com PC hemiplégica, níveis I, II ou III do GMFCS, 54 meninos e 32 meninas, na faixa etária de 3 a 16 anos e 86 com DT, de mesma idade e sexo que seus pares. |
Autoconceito. SPPC de Harter (1985); Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance de Harter e Pike (1984). |
Diferenças na média dos escores do AC entre os grupos, favorecendo o grupo de crianças com DT e indicando menor AC nas dimensões de competência física, competência atlética e competência acadêmica para as crianças com PC hemiplégica. |
Shields et al. (2007), Austrália. |
Investigar se o AC de crianças com PC difere do de crianças com DT. |
Transversal. 94 crianças, sendo: 47 com PC do tipo diplegia ou hemiplegia espástica e níveis I, II ou III do GMFCS, distribuídos em 24 meninos e 23 meninas com idade entre 8 e 16 anos, e 47 sem deficiência, de mesma idade e sexo que seus pares. |
Autoconceito. Self-Perception Profile for Children de Harter (1985). |
Não houve diferenças entre os grupos nos domínios de AC global, aparência física ou conduta comportamental. Os escores de AC foram menores para as crianças com PC nos domínios de competência acadêmica, aceitação social e competência atlética quando comparados aos das crianças com DT. |
Shuengel et al. (2006), Holanda. |
Examinar a relevância da DF para o AC global e em seus domínios em crianças com PC. |
Longitudinal. 80 crianças com PC, sendo 49 meninos e 31 meninas, com idade entre 8 e 12 anos e diferentes tipos de PC. |
Autoconceito. Escalas derivadas da versão holandesa de Vermeer (2000) do SPPC de Harter (1985) para uso com crianças com PC. |
O AC das crianças com PC foi comparável ao da amostra normativa holandesa, exceto para o domínio de competência atlética. |
Missiuna et al. (2006), Canadá. |
Determinar se crianças com deficiência, entre 6 e 9 anos de idade, podem avaliar sua AE em determinadas tarefas cotidianas. |
Longitudinal. 117 crianças, sendo: 80 meninos e 37 meninas), entre 6 e 9 anos de idade com diferentes problemas no neurodesenvolvimento. |
Autoeficácia. PEGS de Missiuna, Pollock e Law (2004). |
Crianças com deficiência entre 6 e 9 anos são capazes de informar sua AE. Pais e professores avaliaram as crianças como menos competentes em comparação às avaliações que as crianças com deficiência fizeram de si. Crianças com DF se classificaram como menos competentes que as outras crianças da amostra. |