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Seletividade do s-metolachlor a cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.)

S-metolachlor selectivity to dry bean (Phaseolus vulgaris L.) cultivars

Realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar a seletividade do herbicida s-metolachlor a cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.), mediante avaliações realizadas em câmara de crescimento. Os tratamentos foram compostos pelas combinações de seis cultivares de feijão (Carioca, Rudá, Pérola, Jalo Precoce, Vermelho 2157 e Xamego) e de sete doses do s-metolachlor (0,00; 0,48; 0,96; 1,44; 1,92; 2,88 e 3,84 kg/ha). Verificou-se que a única cultivar que não apresentou diminuição da altura de plantas com o aumento das doses do s-metolachlor foi a Pérola, sendo a cultivar Vermelho 2157 a mais sensível. A única cultivar que apresentou redução da biomassa seca da parte aérea de plantas com a aplicação de doses crescentes do s-metolachlor foi a Carioca. Somente as cultivares Carioca e Jalo Precoce mostraram-se suscetíveis ao s-metolachlor, quanto à redução da biomassa seca das raízes. Contudo, a maior redução dessa característica foi observada para a cultivar Carioca. Todas as cultivares apresentaram aumento no nível de sintomas visuais de toxicidade com o aumento das doses do s-metolachlor. As cultivares Carioca e Vermelho 2157 mostraram-se como as mais sensíveis à ação do s-metolachlor, apresentando, respectivamente, aumento de 22,0 e 21,1% nas injúrias das plantas aos 30 dias após a semeadura, a cada 1 kg/ha de s-metolachlor aplicado. As cultivares mais seletivas ao s-metolachlor quanto à exteriorização de sintomas de toxicidade foram a Pérola e a Jalo Precoce.

herbicida; tolerância; toxicidade


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