Realizou-se este trabalho com o objetivo de estudar, em casa-de-vegetação, a tolerância como mecanismo de resistência do sorgo ao pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch), em experimentos conduzidos no Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo - CNPMS/ EMBRAPA, Sete Lagoas, MG. Oito genótipos de sorgo, sendo sete de resistência conhecida ao pulgão Schizaphis graminum (Rondani) e a cultivar comercial BRS303, foram semeados em uma densidade de três sementes por vaso com capacidade para 5 Kg de solo. Após a emergência, realizou-se um desbaste, deixando-se apenas uma planta, que foi coberta por uma gaiola cilíndrica revestida com "voil". Aos onze dias após o plantio, metade dos vasos contendo cada genótipo foi infestada com 25 pulgões adultos por planta, enquanto a outra metade foi utilizada como tratamento-testemunha, avaliando-se, semanalmente, a altura e o peso fresco e seco das plantas infestadas e não-infestadas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em parcela subdividida, alocando-se, nas parcelas, os genótipos e, nas subparcelas, os períodos de avaliação, com 10 repetições. Observou-se que 'GR1.1.1.1.1', 'BRS303', 'IS2293', 'GSBTx399', 'TX430 (GR)' e 'TX2567' apresentaram a tolerância como mecanismo de resistência, embora essa tenha sido mais evidente nos três primeiros genótipos.
Sorghum; pulgão-do-milho; método de controle; resistência de plantas a insetos