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Anatomia foliar de Tabebuia serratifolia (Vahl) Nich. (Bignoniaceae) propagadas in vitro, in vivo e durante a aclimatização

Leaf anatomy of Tabebuia serratifolia (Vahl) Nich. (Bignoniaceae) propagated in vitro, in vivo and during the acclimatization

As mudas propagadas por técnicas de micropropagação geralmente apresentam alterações significativas induzidas pelas condições in vitro, que diminuem a capacidade de sobrevivência após a transferência para o ambiente ex vitro, sendo fundamental a avaliação da mudança estrutural durante o processo de adaptação. Objetivou-se com este trabalho, identificar as diferenças anatômicas foliares entre plantas de Tabebuia serratifolia (Vahl) Nich. (ipê amarelo), cultivadas in vitro, in vivo e durante a aclimatização. Foram utilizadas plântulas mantidas por 43 dias em sala de crescimento, com 20, 40, 60 e 80 dias de aclimatização e mudas de 90 dias cultivadas em viveiro. As plântulas foram obtidas via cultura de embriões em meio MS e transplantadas para tubetes contendo plantmax®, para aclimatização em viveiro, sob 50% de sombreamento. Nas mesmas condições da aclimatização, foram produzidas as mudas in vivo. Cortes transversais e paradérmicos foram preparados de acordo com técnicas usuais em microtecnia vegetal. As plântulas in vitro apresentam os tecidos foliares pouco diferenciados e estômatos maiores e mais abertos, exigindo maiores cuidados na etapa inicial de aclimatização. Aos 60 dias de aclimatização as novas folhas produzidas possuem alguns aspectos anatômicos que podem conferir maior eficiência fotossintética e maior capacidade de regulação hídrica das plantas.

Ipê-amarelo; planta medicinal; micropropagação


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