Este trabalho avaliou os efeitos do diazepam sobre os comportamentos de crianças com história de não-colaboração a tratamento odontológico. Foi administrado placebo ou droga (0,3mg/kg peso) a seis crianças e um total de 54 sessões foram gravadas em vídeo. A análise do registro comportamental dos participantes (choro, movimentos de corpo e/ou cabeça, fuga e esquiva) e das estratégias de manejo (distração, explicação e reforçamento positivo) sistematicamente adotadas não apontou diferença estatística significativa entre sessões placebo e diazepam pelo teste de Wilcoxon pareado (p>0,05). Sugere-se a necessidade de refinamento metodológico em estudos que combinem estratégias de manejo psicológicas e farmacológicas.
crianças não-colaboradoras; odontologia comportamental; Diazepam