Apresentamos resultados de pesquisa cujo propósito foi investigar a influência da fidelidade à palavra empenhada entre escolares. Adotamos o referencial piagetiano e o da teoria dos valores. Utilizamos 186 informantes de ambos os sexos, de diferentes idades e nível socioeconômico desfavorecido. Mediante seis historietas, confrontamos a fidelidade ao furto e à mentira. Os resultados indicaram que a idade e o envolvimento interpessoal não interferem nos julgamentos; há predomínio de uma visão circunscrita ao universo masculino e outra ao feminino e a maioria dos escolares opta pela ética da justiça. Isto ocorreu, acreditamos, pelo fato de os entrevistados priorizarem valores privados e ligados à glória.
Fidelidade à palavra empenhada; valores dos escolares; psicologia da moralidade humana