Na produção de sentidos de textos, o leitor desempenha papel ativo, sendo as inferências um relevante processo cognitivo nesta atividade. Este artigo defende o argumento de que a compreensão da leitura não é orientada apenas pelas marcas gráficas do texto, mas, sobretudo pelo que estas marcas têm a dizer e pelo modo como o leitor apreende e interpreta a intenção do autor. Defende-se, ainda, que esta interpretação ocorre no momento da interação leitor/autor, gerando sentidos que variam de acordo com o leitor e com a natureza dessa interação.
inferências; texto; produção de sentido