A revisão bibliográfica mostra que os estudos relativos à redução de danos (RD) se centram, predominantemente, na discussão das implicações de diferentes modelos de tratamento para o usuário de drogas e na redução de danos aplicada a usuários de drogas injetáveis. Porém, poucos estudos são encontrados acerca do trabalhador em RD. Neste contexto, o presente artigo propõe uma reflexão a respeito do trabalho dos redutores de danos, questionando como as formações discursivas sobre aids e drogas, na sociedade contemporânea, atravessam a subjetividade e o trabalho dos redutores, bem como sobre as possibilidades de inserção e sustentabilidade das ações em redução de danos.
Redução de danos; trabalho; subjetividade