Os sujeitos envolvidos na educação mediada pelas tecnologias da informação e da comunicação, sejam alunos, professores, tutores ou monitores, vivenciam situações críticas que afetam e tensionam os processos de aprendizagem, interferindo nas práticas educacionais. Este artigo identifica zonas de tensão nos espaços de educação a distância do Instituto VIAS-SC/Brasil. A pesquisa usa análise de conteúdo para investigar as percepções de profissionais sobre suas experiências no desenvolvimento de cursos a distância entre 2004 e 2005. Três zonas de tensão foram caracterizadas por situações que apresentam rebatimentos no desenvolvimento dos programas de educação a distância: a autonomia do aluno adulto, as posições de aprendente e ensinante e a aliança do aluno com o curso. A análise é fundamentada nos conceitos de movimentos molares e moleculares de Deleuze e Guattari (1996), permitindo reflexões sobre processos educacionais em educação a distância e a possibilidade de criação de novos espaços de produção de conhecimento pelos sujeitos.
educação a distância; processos educacionais; análise de conteúdo