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"Crianças 'impossíveis': quem as quer, quem se importa com elas?"

Niños "imposibles": ¿quién los quiere, quién se importa con ellos?

"Impossible children": who wants them, who cares?"

Este artigo articula a prática clínica com a teoria winnicottiana sobre comportamento anti-social. Entendendo o ato anti-social como um pedido de socorro e implicitamente uma esperança de ser esse pedido atendido por quem o percebe, analisamos o caso de uma criança com queixa de agressividade extrema e falta de limites a partir desse prisma. Winnicott postula que a base da tendência anti-social resulta de uma experiência inicial boa que foi perdida e o aspecto essencial desta é a criança ter alcançado a capacidade de perceber que a causa do desastre foi devido à falha do ambiente. Cabe ao terapeuta, nesses casos, sobreviver às investidas da criança e reconstruir com ela ritmo, fidedignidade e confiança - sentimentos perdidos por ela ao longo desse processo de desapossamento.

atos anti-sociais; de-privação; Winnicott


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