Este artigo apresenta parte dos resultados de um estudo que investigou como pequenas empresárias do Estado do Rio de Janeiro percebem a atividade profissional, a maternidade e a conciliação trabalho-família. Nossos resultados apontam para o fato de que, se antes a maternidade definia a vida da mulher, agora, apesar de ser vista como essencial para a completa realização da mulher, ela parece já não ser suficiente para sua plena satisfação pessoal. Desenvolver uma atividade profissional é, para elas, não apenas fonte de sustento, mas, em especial, algo extremamente importante em suas vidas, e que se fez presente, inclusive, nos projetos e planos por elas traçados. Assim, estas duas esferas de atuação, a família e o trabalho, que, num primeiro momento, parecem mutuamente excludentes, acabam por ser vividas e assumidas concomitantemente no cotidiano, o que traz conseqüências importantes para a vida da mulher atual.
mulher; pequenas empresárias; atividade profissional