Este artigo trata da produção histórico-política dos corpos dos indivíduos nas sociedades ocidentais modernas, perspectiva mais próxima das ciências sociais e humanas, que é diversa e crítica da clássica abordagem anatômico-fisiológica predominante no domínio das ciências naturais e da medicina. Esta reflexão, apoiada no pensamento de Michel Foucault, busca desnaturalizar uma abordagem do corpo centrada em seus elementos biológicos e anatomofisiológicos, para problematizar a sua construção em termos sociais, econômicos e políticos, além de estéticos, ao longo da história.
história do corpo; biopoder; Michel Foucault