Trata-se de estudo da estrutura fatorial da escala Mini-MAC, que mede o ajustamento mental dos pacientes ao câncer. Após análise semântica, a escala foi aplicada em 283 pacientes de um hospital universitário com diferentes tipos e estádios da doença que possuíam idade média de 54 anos. Confirmada a fatorabilidade da amostra (KMO = 0,88), os dados foram submetidos à análise dos componentes principais, rotação oblíqua, dada a interdependência entre os fatores. Foram mantidos sete fatores com valores próprios maiores que 1,0. Apenas dois fatores possuíam índices de fidedignidade satisfatórios ("Preocupação Ansiógena" com "Alpha de Cronbach" de 0,87 e "Desamparo/Desesperança" com "Alpha" de 0,74), reunindo 13 itens com cargas fatoriais maiores ou iguais a 0,40 e explicavam 30% da variância total. Os resultados revelaram a boa qualidade psicométrica do instrumento. As diferenças entre a estrutura fatorial do instrumento original e a deste estudo podem ser atribuídas às diferenças culturais e educacionais entre as amostras.
ajustamento mental ao câncer; Mini-Mac; câncer