Em Psicologia, a epistemologia tradicional positivista pressupõe uma separação nítida entre ciência e profissão e distingue os raciocínios que informam cada uma. A filosofia pós-moderna, contudo, alterou as relações entre ciência e profissão ao enfatizar que a escolha do paradigma deve ser guiada por sua utilidade e possibilidade de produzir conhecimentos transformadores. Nessa direção, este artigo apresenta uma análise dos pressupostos epistemológicos e metodológicos dominantes na pesquisa em Psicologia, bem como daqueles capazes de fundamentar e legitimar a atividade profissional, particularmente o Psicodiagnóstico Interventivo, como meio de produção do conhecimento científico.
psicodiagnóstico interventivo; metodologia; epistemologia