As doenças crônicas e adquiridas vêm predominando no cenário de saúde pública de vários países, inclusive do Brasil. A partir desse quadro surge a necessidade de mudanças nos hábitos e no estilo de vida do indivíduo doente crônico, a fim de limitar os possíveis riscos e complicações. A família, representada pela figura do cuidador principal, tem um papel fundamental no cuidado do doente, por influenciá-lo positivamente na adesão ao tratamento; porém o ato de cuidar acarreta desgastes em sua saúde física e mental que, se não tratados, representam fatores de risco para o desenvolvimento de enfermidades crônicas. O estudo de caso vem ilustrar a importância de se apoiar o cuidador de um portador de insuficiência renal crônica, para assim minimizar os fatores de risco que podem levá-lo à cronicidade.
Cuidador principal; saúde e doença; qualidade de vida