O artigo examina vínculos envolvendo conventos, famílias nobres e a Corte em Portugal, que emergem do estudo de crônicas monásticas datadas dos séculos XVII e XVIII. Tais vínculos incluem o ingresso de membros dessas famílias nos mosteiros, manifestações de fidelidade política por parte das comunidades religiosas e favores da nobreza a elas, entre outras práticas. A partir das crônicas, é possível explorar os modos como as comunidades se posicionaram com respeito a transformações nas esferas de poder.
memória conventual; política; Portugal; séculos XVII e XVIII