Resumo:
O objetivo deste artigo é discutir os usos do passado por meio da análise do processo de tombamento federal de prédio situado à Praça da República, 26, na cidade do Rio de Janeiro. O edifício abrigou diferentes instituições ao longo de seus quase 200 anos de existência. Entretanto, por meio da análise dos pareceres técnico e jurídico que instruíram o processo de tombamento, observa-se a construção de passados para o edifício, como o de ter sediado o Arquivo Nacional e, especialmente, ter sido a primeira sede do Museu Nacional. Outro passado construído para o edifício é o de sua participação na própria construção daquele lugar, o antigo Campo de Santana.
Palavras-chave:
Museu Nacional; Tombamento; Museologia