OBJETIVO: Avaliar o impacto da fratura na qualidade de vida dos pacientes. MÉTODO: Os pacientes foram submetidos a um protocolo de dados clínicos e epidemiológicos, a uma avaliação específica para fraturas da tíbia, o método de Johner e Wruhs, cujo dados foram analisados por um questionário genérico para avaliação da qualidade de vida, o SF-36, o qual foi aplicado pelos autores, com um mínimo de seis meses de pós-operatório. Estes instrumentos foram também estratificados com relação ao retorno ou não dos pacientes a todas as atividades que realizavam antes do acidente. RESULTADOS: Observou-se uma diminuição dos valores de avaliação do questionário SF-36 demonstrada estatisticamente (p<0,05) tanto pelo teste U de Mann-Whitney, entre os itens do SF-36 e retorno ou não às atividades prévias, como com relação ao resultado do SF36 estratificado para a avaliação clínica (Johner e Wruhs), por meio do teste de Kruskal-Wallis. CONCLUSÃO: De acordo com os critérios estabelecidos, e com base nos resultados obtidos, a fratura da tíbia, mesmo com uma boa evolução clínica, promoveu uma piora na qualidade de vida dos pacientes analisados.
Fraturas da tíbia; Fixação intramedular de fraturas; Qualidade de vida