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Tratamento das fraturas do processo odontóide

OBJETIVO: Este artigo faz a avaliação retrospectiva clínica e radiológica das fraturas do odontóide de 20 pacientes atendidos no IOT-HCFMUSP, durante o período de 2004-2010. MÉTODOS: Foi realizado a estratificação destas fraturas segundo sua classificação (AO/Anderson e D'Alonzo), perfil epidemiológico, tipo de tratamento, tempo de consolidação e complicações. RESULTADOS: Observou-se maior número de casos da fratura do odontóide em pacientes do sexo masculino (4:1), com idade entre 3ª e 4ª década de vida (60%), vítimas de quedas de altura (60%) e acidentes automobilísticos (25%) como principais mecanismos de trauma, e 15% dos casos apresentaram-se com déficit neurológico. A fraturas do odontóide de maior prevalência foram as do tipo II (55%), seguidas pelas fraturas do tipo III (40%). Os tratamentos mais empregados nas fraturas do tipo II e III foram, respectivamente, o cirúrgico (73%) e conservador (87,5%). A consolidação ocorreu em até 16 semanas para 87,5% dos casos de tratamento cirúrgico e para 54,5% dos tratados conservadoramente. Não houve casos de pseudoartrose. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico das fraturas do odontóide do tipo II apresentou resultados satisfatórios em relação ao tempo consolidação e baixa incidência de complicações, bem como o tratamento conservador destinado às fraturas do tipo III.Nivel de Evidência IV, série de casos.

Fraturas da coluna vetebral; Processo odontoide; Processo odontoide; Áxis


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