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Avaliação radiográfica na epifisiolise: possíveis preditores de bilateralidade?

OBJETIVO: Identificar radiograficamente alterações anatômicas e da maturidade esquelética em paciente com epifisiólise do quadril, que auxiliem na indicação do tratamento cirúrgico profilático dos quadris não escorregados, no mesmo paciente. MÉTODOS: Foi realizada uma avaliação radiográfica retrospectiva com 61 pacientes, acompanhados até o final do crescimento, divididos em dois grupos: 37 com escorregamento unilateral e 24 com escorregamento bilateral, diagnosticados durante o acompanhamento. A maturidade esquelética foi avaliada nas radiografias da bacia (método de Oxford) e comparada entre os grupos, nos pacientes do mesmo sexo. Além disso, diversos ângulos descritos para a região proximal do fêmur foram medidos e comparados: ângulo de Southwick (nas incidências ântero-posterior e Lauenstein), ângulo de inclinação da fise e ângulo de sloping posterior da fise. RESULTADOS: A maturidade esquelética mostrou diferença estatisticamente significante entre os grupos, em ambos os sexos. Com relação aos ângulos avaliados, o de Southwick no perfil mostrou-se matematicamente igual ao de "sloping " posterior, os únicos a mostrar diferenças relevantes. CONCLUSÃO: O método de Oxford e o ângulo de Southwick no perfil podem ser utilizados como parâmetros para uma melhor indicação do tratamento profilático do quadril contralateral em pacientes com epifisiolise. Nível de Evidência III, Estudo Diagnóstico.

Epifisiólise; Articulação do quadril; Cabeça do fêmur; Determinação da idade pelo esqueleto; Criança; Adolescente; Humanos; Masculino; Feminino


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