OBJETIVOS: Verificar nos pacientes com fratura toracolombar explosão de Denis a incidência de fratura tipo A e B de Margerl segundo examinadores independentes. MÉTODOS: De acordo com a abertura radiográfica dos processos espinhosos do arco vertebral posterior na radiografia ântero-posterior, três examinadores independentes dividiram os pacientes internados de 2000 a 2009 com fratura toracolombar explosão (Denis) em fraturas tipo A3 e B1.2 de Margerl. A avaliação estatística foi descritiva e pelo método de Kappa. RESULTADOS: Dos 72 pacientes, a fratura foi classificada B em 11 pacientes de acordo com o primeiro examinador 1; 10 pelo segundo e 17 pelo terceiro. A concordância entre os examinadores da presença de comprometimento posterior nestas fraturas (B1.2) foi satisfatória (boa,κ=0,7). CONCLUSÃO: 14 a 24% de pacientes com fratura toracolombar explosão (Denis) apresentam comprometimento posterior (B1.2) de acordo com critérios radiográficos. Nível de evidencia III, Estudo Diagnostico, Investigação de Teste diagnostico
Fraturas de coluna vertebral; Vértebras lombares; Vértebras torácicas