Este trabalho analisa o comportamento das mulheres cônjuges como participantes no mercado de trabalho metropolitano. Procurou-se mostrar que o entorno familiar em que a mulher se encontra influi sobre a sua decisão de fazer parte da força de trabalho e também afeta a importância relativa dos determinantes tradicionais. As evidências levantadas indicam que, de fato, famílias consideradas potencialmente pobres têm uma probabilidade mais alta de ter a mulher na força de trabalho. Esse diferencial, contudo, é substancialmente reduzido, e mesmo revertido, quando elas possuem filhos em idade pré-escolar. Daí a importância de política públicas que facilitem o acesso dessas mulheres ao mercado de trabalho, como a oferta de creches, de modo a possibilitar o resgate de suas famílias da pobreza.
Mercado de trabalho; Participação Feminina; Determinantes do Ingresso