O artigo propõe e avalia três metodologias para estimar matrizes energéticas nacionais mais desagregadas a partir dos dados da matriz insumo-produto (MIP). Para avaliar os resultados, foram construídas três matrizes insumo-produto híbridas. As análises de correlação e de acuidade dos multiplicadores, índices de ligação setoriais, requerimentos de energia e emissões de CO2 mostraram convergência de resultados nos métodos Base BEN e Base MIP Ajustada. Conclui-se, portanto, que o uso de coeficientes insumo-produto, como ponderadores de expansão do consumo setorial de energia, permite estimar matrizes energéticas consistentes e que são válidas as análises estruturais da economia realizadas com base nelas.
Matriz Energética; Insumo-Produto; Brasil