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Masculinidade, raça/cor e saúde

Masculinity, race/color and health

Estudos apontam que, no Brasil, os negros possuem menor escolaridade, menor salário, residem nos bairros de periferia das grandes cidades e estão excluídos de vários direitos sociais. Parte-se da hipótese de que o processo saúde, doença e morte é construído socialmente e demarcado pelo espaço social que homens e mulheres, brancos e negros, ocupam na sociedade. Este artigo analisa o perfil da mortalidade de homens brancos e negros, por meio dos registros de óbitos do Estado de São Paulo do ano de 1999. Examina as taxas de mortalidade por causa básica, reunidas por grupos de causas da CID-10, entre a raça/cor: branca e negra. O estudo evidencia que, quando se compara a taxa da mortalidade de homens negros e brancos, os negros morrem mais que os brancos. Dentre as causas de morte dos homens negros, destacam-se os óbitos por transtornos mentais (uso de álcool e outras drogas); doenças infecciosas e parasitárias (tuberculose e HIV/ Aids) e causas externas (homicídio).

Raça; Mortalidade; Desigualdades; Masculinidade e gênero


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