Neste artigo, destacamos a temática do confinamento como um eixo central na atividade realizada nas plataformas marítimas de petróleo da Bacia de Campos, na região norte do Estado do Rio de Janeiro. Essa é uma realidade de trabalho que determina para os trabalhadores offshore, como estes são conhecidos, uma ruptura entre dois momentos distintos em suas vidas: o período de catorze dias de trabalho no mar e a vida em terra por 21 dias. Adotamos como material empírico a investigação que conduzimos sobre este universo, destacando aqui o modo como estes trabalhadores interpretam as condições do trabalho confinado aos quais estão submetidos.
Confinamento; Indústria petrolífera offshore; Organização do trabalho