O artigo aborda a compreensão dos profissionais que atuam na área de saúde mental sobre o movimento de construção da participação social no sistema de saúde de Fortaleza (CE). A metodologia adotada respalda-se na abordagem qualitativa, junto aos profissionais de saúde mental do referido município. Utilizamos a entrevista semiestruturada com dezessete participantes. O material empírico foi analisado através da técnica de análise de conteúdo categorial temática, na qual foram identificados três núcleos de análise: participação social como espaço de cidadania e formulação de políticas; orientada para a atenção às necessidades coletivas e de tomada de decisão. O estudo revela a participação social como uma possibilidade de ampliação da relação da sociedade civil com o Estado, o qual possibilita a intervenção social na proposição das políticas de saúde. Evidencia-se o direito à saúde articulado à consolidação da democracia na atenção às necessidades e edificação coletiva.
Participação social; Cidadania; Políticas de saúde; Políticas de saúde mental; Reforma psiquiátrica