A formação de tutores e facilitadores iniciou-se como estratégia de fortalecimento da política de Educação Permanente em Saúde (EPS). O objetivo deste estudo foi analisar as percepções desses sujeitos sobre o curso de facilitadores de EPS em Londrina (PR). Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com tutores e facilitadores de EPS, no período de dezembro de 2006 a janeiro de 2007. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise de discurso proposta por Martins e Bicudo. Os resultados revelaram algumas críticas referentes ao processo de seleção de facilitadores, tempo de duração e término do curso, dificuldades com a metodologia, entre outras. Apesar disso, os participantes salientaram contribuições, tais como a sistematização do conhecimento sobre EPS e a oportunidade de refletir sobre as práticas de trabalho. As críticas voltaram-se mais para aspectos operacionais, ao passo que as contribuições levantadas referiram-se justamente aos objetivos centrais do processo de formação de facilitadores.
Política de Saúde; Educação em saúde; Gestão de pessoal em saúde