As inter-relações entre o homem e o meio ambiente estão entre os principais temas debatidos no contexto atual da saúde pública brasileira. Neste horizonte se inscrevem as questões atinentes à moléstia de Chagas especialmente no âmbito das ações de controle dirigidas aos triatomíneos, a luta antivetorial , a qual permanece, mesmo após quase um século de sua descrição por Carlos Chagas, como uma condição de grande impacto epidemiológico na América Latina. Com base nestas considerações, o presente artigo buscará discutir os principais aspectos ecológicos relacionados à tripanossomíase americana em um esforço de delimitação da questão, muito mais do que proposição de respostas , enfatizando-se o controle da transmissão vetorial, repensada em termos da ecologia profunda.
Ecologia; Moléstia de Chagas; Trypanosoma cruzi; Ética; Saúde