Este artigo analisa o vínculo como estratégia das práticas de cuidado das políticas públicas de saúde. A análise ampara-se nas ferramentas foucaultianas de verdade e formas de governo que constituem políticas de subjetivação. A discussão é feita a partir da correlação entre a Política Nacional de Atenção Básica e outros documentos das políticas públicas como parte deste arquivo que permite pensar a articulação do vínculo com as práticas de cuidado. A reflexão considera o vínculo como um foco de experiência constituído pela correlação entre formação de saberes, normatividade de comportamentos e formas de subjetivação no que diz respeito a uma pragmática do sujeito em suas diferentes modalidades de relação consigo mesmo.
Vínculo; Cuidado; Políticas de saúde; Formas de subjetivação